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Estado de Minas POTSDAM

Enfermeira alemã é julgada por mortes em centro para deficientes


26/10/2021 12:55 - atualizado 26/10/2021 13:02

O julgamento de uma enfermeira, aparentemente com problemas mentais, acusada de ter esfaqueado quatro moradores de um centro para deficientes, começou nesta terça-feira (26) na Alemanha.

Inés Andrea R., de 52 anos, suspeita de quatro assassinatos e de três tentativas de homicídio, foi internada em uma instituição psiquiátrica por sinais "evidentes" de doença mental, segundo a Promotoria.

Com previsão de durar até o início de dezembro, o julgamento está sendo realizado no tribunal de Potsdam, ao sul de Berlim. Foi nesta área que aconteceram estes crimes que chocaram o país em abril.

O tribunal deve determinar se a acusada pode ser responsabilizada por suas ações, levando-se em consideração seu estado psicológico. A Justiça também deverá determinar o que a levou a cometer estes crimes.

Ela é acusada de assassinar com uma arma branca, em 28 de abril, quatro residentes de um centro para pessoas com deficiências psicomotoras onde trabalhava.

As vítimas, duas mulheres e dois homens, com idades entre 31 e 56 anos, não puderam se defender.

Ela também atacou outras três pessoas, ferindo gravemente uma mulher de 43 anos. A polícia denunciou lesões causadas pelo "uso de uma violência extrema".

A Promotoria considera que se tratou de um ato deliberado, embora a suposta autora não possa ser responsabilizada integralmente pelos fatos, devido aos seus problemas de saúde mental.

A acusada se assegurou que, naquela noite, seus dois colegas de turno estariam ocupados, antes de atacar os residentes que ela sabia que "não podiam se defender", alegou a promotora.

Sem entrar em detalhes, Inés Andrea R., mãe de dois filhos, um deles deficiente, contou que sempre quis ser enfermeira e que durante muitos anos sofreu de problemas mentais.

"Me aconchegava em casa. Desde que tinha 5 anos, eu sentia uma grande tristeza e medo diante da vida", disse.

O estabelecimento Suchnelda von Saldern Haus é especializado no acolhimento e no apoio às pessoas com deficiência física, ou mental, em particular cegos e autistas.

Cerca de 65 pessoas vivem nesta estrutura, que emprega mais de 80 funcionários.


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