"Foram encontrados suspensos os corpos sem vida de 7 #PPL (pessoas privadas de liberdade)", disse a SNAI no Twitter.
A entidade acrescentou que a descoberta ocorreu "na área de visitas íntimas do pavilhão 10 do #CPLGuayas nº 1", onde a rebelião foi registrada há um mês.
O órgão penitenciário destacou que oferece facilidades à Polícia e ao Ministério Público para a apuração do fato.
Na semana passada, também informou que quatro detentos foram encontrados mortos na mesma prisão, tratando os casos de um suposto suicídio.
Em setembro, a penitenciária foi palco de um dos piores massacres de prisões da história da América Latina, quando gangues rivais ligadas a cartéis de drogas se enfrentaram, deixando 119 presos mortos, incluindo esquartejados e queimados.
As prisões equatorianas têm capacidade para 30.000 pessoas, mas são ocupadas por 39.000, com superlotação de 30%.
No dia seguinte ao massacre, o governo do presidente Guillermo Lasso decretou estado de exceção apenas para o sistema penitenciário, o que permitiu mobilizar 3.600 militares e policiais para os 65 presídios do país.
O Equador enfrenta uma escalada da criminalidade devido ao tráfico de drogas, com quase 1.900 mortes este ano, sendo Guayaquil a cidade mais afetada pela violência.
Essa situação também levou Lasso a declarar estado de emergência em todo o país por 60 dias na segunda-feira passada, ordenando que os militares fossem às ruas patrulhar e fazer buscas.
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