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Estado de Minas PARIS

Militante de extrema direita preso na França é acusado de planejar golpe


21/10/2021 21:17 - atualizado 21/10/2021 21:19

Rémy Daillet, um conhecido militante francês de extrema direita preso na França, vinculado a movimentos conspiracionistas, foi acusado de ter planejado um projeto de golpe de Estado e atentados no país, informaram nesta quinta-feira (21) fontes próximas à investigação.

Suspeito de ter organizado o sequestro de uma menina na primavera, Daillet foi tirado de sua cela na terça-feira e está atualmente retido pela polícia por suspeita de "projetos de golpe de Estado e outras ações violentas", como um atentado contra uma loja maçônica no leste da França, acrescentaram as fontes.

Sua secretária de 67 anos também foi detida e colocada sob custódia policial. Os dois são interrogados no escritório da Direção Geral de Segurança Interior (DGSI), afirmaram as fontes.

Rémy Daillet é suspeito de ser "o cérebro" de um grupo que planejava ações violentas, segundo fontes próximas do caso.

Desde maio, doze pessoas pertencentes à ultradireita foram detidas e denunciadas por associação "terrorista criminosa". A investigação foi entregue à DGSI e foi se aproximando do entorno de Daillet.

O grupo planejava uma série de ataques contra centros de vacinação, uma loja maçônica, antenas de 5G, prédios institucionais, personalidades e jornalistas, segundo fontes ligadas ao caso.

Convencidos de que "Emmanuel Macron está a serviço do dinheiro e de que é preciso acabar com o grande capital", estos homens tinham "a ideia de um golpe de Estado, de uma deposição do governo francês", destacaram as fontes.

Detido em julho pelo sequestro de uma menina de oito anos a pedido de sua mãe, Daillet tinha pedido em vídeos a proibição das máscaras e a destruição das redes 5G.

Seu advogado, Jean-Christophe Basson-Larbi, assegurou nesta quinta que seu cliente não tem vínculos com "os ataques planejados" ou "com atos de terrorismo neonazista".

"Não há elementos objetivos que apontem ao seu envolvimento", disse o advogado, descrevendo seu cliente como um "prisioneiro político".


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