É necessária "uma desescalada para todos, inclusive o fim imediato da ofensiva realizada pelos huthis em Marib", ressaltaram no texto os 15 membros do Conselho, exigindo um "cessar-fogo" nacional imediato" e condenar o "recrutamento e uso de crianças e a violência sexual no conflito".
Os países também se declaram "gravemente preocupados com a desastrosa situação humanitária, em particular (...) o risco crescente de uma fome generalizada em larga escala". Seu comunicado pede ao governo do Iêmen a "facilitar sem demora a entrada de petroleiros no porto de Hodeida", no oeste do país.
"Todas as partes devem assegurar a livre circulação de combustível no interior do país para transportar os produtos essenciais e a ajuda humanitária", insistiu o Conselho na declaração iniciada pela Grã-Bretanha.
Os dois lados - rebeldes huthis e forças governamentais - travam uma guerra devastadora desde 2015, quando os huthis, próximos do Irã, se apoderaram da capital, Sanaa, no norte.
Desde 2015, a coalizão comandada pelos sauditas intervém para apoiar as forças leais que lutam contra os rebeldes.
A guerra no Iêmen mergulhou o país mais pobre da península arábica na pior crise humanitária do mundo, segundo a ONU, e cada vez mais perto da fome generalizada. Dezenas de milhares de pessoas, a maioria civis, foram assassinadas desde que o conflito começou.
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