O serviço encarregado desta investigação independente, que examinou 1.291 acusações desde julho, "fechou oficialmente suas portas" hoje, informou o ministro em declaração por escrito no Parlamento.
Embora 178 acusações tenham sido escolhidas e examinadas no âmbito de 55 investigações diferentes, no fim nenhum soldado foi indiciado, acrescentou.
O exército britânico participou da invasão ao Iraque, liderada em 2003 por uma coalizão chefiada pelos Estados Unidos, e depois manteve tropas no país afetado por uma insurreição sunita.
Mais de 400 presos iraquianos contactaram nos últimos anos o Centro Europeu para os Direitos Constitucionais e Humanos (ECCHR), com sede em Berlim, e o escritório de advogados Public Interest Lawyers, com sede em Birmingham (norte da Inglaterra), para denunciar "maus-tratos graves e humilhações por parte de soldados britânicos", que vão de estupro e tortura a simulações de execuções e outras atrocidades.
"A grande maioria dos mais de 140.000 membros das nossa forças armadas que trabalharam no Iraque o fizeram de forma honrada", afirmou Ben Wallace.
Mas, ele acrescentou que "é claro, infelizmente, que incidentes vergonhosos ocorreram no Iraque".
LONDRES