Os ataques "destruíram dez veículos militares e mataram mais de 165 elementos terroristas" nas últimas 24 horas em Al-Abdiya, informou a coalizão em um comunicado difundido pela agência oficial saudita SPA.
Há uma semana, a coalizão anuncia diariamente a morte de dezenas de rebeldes nesta região, onde os insurgentes avançam rumo a Marib, o último bastião do governo iemenita no norte do país.
No Twitter, os houthis afirmaram hoje que tinham se apoderado de várias frentes em torno de Marib, entre as quais está a localidade Al-Abdiya. Este distrito foi alvo de ataques aéreos nos últimos dias, que resultaram na morte de cerca de 1.000 rebeldes, segundo a coalizão.
Até o momento, não foi possível verificar esses números de forma independente, e os houthis não costumam informar sobre baixas em suas fileiras.
Al-Abdiya está situada cerca de 100 quilômetros ao sul de Marib, em uma região rica em petróleo e geograficamente estratégica, entre o norte e o sul do Iêmen.
Desde 2014, as forças do governo reconhecido internacionalmente travam uma guerra contra os houthis, que são apoiados pelo Irã e controlam boa parte do norte do país, com a exceção de Marib.
Desde 2015, a coalizão militar dirigida pelos sauditas oferece ajuda às forças pró-governo em sua luta.
Em sete anos de guerra, dezenas de milhares de pessoas, a maioria civis, morreram e milhões tiveram que abandonar seus lares, segundo as organizações internacionais.
A comunidade internacional busca, em vão, uma solução pacífica para o conflito, que provocou a pior crise humanitária do mundo, segundo a ONU. Quase 80% da população iemenita depende de ajuda humanitária para sobreviver.
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