Áñez, de 54 anos e em prisão preventiva há sete meses, disse na carta a Arce que "as arbitrariedades de seu governo chegaram ao ponto de não reconhecer meu mandato como presidente Constitucional, um absurdo inconcebível".
Ela acrescentou que a legalidade de sua administração "foi endossada por uma declaração do Tribunal Constitucional (TC) de janeiro de 2020" e uma lei aprovada pelo Congresso no mesmo mês que ratificou "a constitucionalidade do meu mandato".
O governo de Arce e seu partido, o Movimento Ao Socialismo (MAS), acusaram reiteradamente que Áñez foi presidente como resultado do que consideram um "golpe de Estado" contra o ex-presidente Evo Morales (2006-2019).
LA PAZ