Com cartazes que diziam "Fascismo, nunca mais", os manifestantes pediram na praça San Giovanni, um lugar associado historicamente à esquerda, a proibição do grupo neofascista Força Nova (FN).
A manifestação reuniu pelo menos 200.000 pessoas, segundo os organizadores.
Líderes do FN estão entre os detidos após o ataque à sede do sindicato CGIL (esquerda), a principal confederação sindical do país, durante a manifestação contra o passaporte sanitário de 9 de outubro.
"Isso não é só uma resposta ao 'esquadrão' fascista", declarou o secretário-geral do sindicato CGIL, Maurizio Landini, usando o termo para designar as forças paramilitares de depois da Primeira Guerra Mundial que se tornaram um braço armado do fascismo italiano.
"Esta praça também simboliza todos aqueles que querem mudar o país, que querem fechar a porta para a violência política", acrescentou.
ROMA