Por volta das 17h00 (05h00 no horário de Brasília), o destróier americano USS Chafee, que operava no Mar do Japão por vários dias, "aproximou-se das águas territoriais da Federação Russa e tentou cruzar a fronteira", afirmou em um comunicado o Ministério da Defesa russo.
"A embarcação Admiral Tribouts, que estava na área, alertou o navio estrangeiro sobre esses atos inaceitáveis", acrescentou.
"O USS Chafee, convencido pela determinação da tripulação russa em evitar uma violação das fronteiras nacionais, deu meia-volta às 17h50, quando estava a menos de 60 metros" do Admiral Tribouts, continuou o Ministério da Defesa russo.
A marinha russa também alertou o navio americano de que estava em uma área "fechada à navegação devido ao fogo de artilharia como parte das manobras do mar Conjunto Russo-Chinês de 2021", acrescentou o comunicado.
A Marinha dos Estados Unidos negou as afirmações russas.
O USS Chafee "estava conduzindo operações de rotina nas águas internacionais do Mar do Japão", garantiu em um comunicado, chamando a interação entre os dois navios de "segura e profissional".
Washington admitiu que a Rússia notificou os marinheiros americanos sobre as manobras na área, mas enfatizou que elas foram programadas "para o final do dia".
O USS Chafee "respeitou as leis e costumes internacionais", completou, enfatizando que os Estados Unidos "continuarão a voar, navegar e operar onde a lei internacional permitir".
Incidentes com a marinha russa são raros no Pacífico.
A região é dominada pela China, que desaprova as patrulhas regulares dos Estados Unidos e seus aliados nas águas internacionais da região para fazer valer seus direitos à liberdade de navegação.
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WASHINGTON