"Esta reunião será o que se chama de 'Troika ampliada', da qual participam Rússia, Estados Unidos, China e Paquistão, e tentaremos chegar a uma posição comum sobre a situação instável no Afeganistão", afirmou, citado por agências russas de notícias.
Nesta sexta, o presidente russo, Vladimir Putin, manifestou sua preocupação com as ambições e as forças da organização do EI no Afeganistão, e assegurou que uma multidão de grupos "extremistas e terroristas" está ativa no norte deste país. Entre eles: EI, Al-Qaeda e o Movimento Islâmico do Uzbequistão.
"Segundo nossas informações, o número de combatentes do EI é de cerca de 2.000. Seus chefes preparam planos para ampliar sua influência nos países da Ásia Central e nas regiões russas, incitando os conflitos étnico-confessionais e o ódio religioso", disse Putin durante uma cúpula virtual dos países da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), organização de ex-países soviéticos.
O Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), o grupo islâmico armado mais radical do Afeganistão, assumiu a autoria de uma série de atentados, com o objetivo de desestabilizar o "emirado" proclamado pelos talibãs.
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