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Estado de Minas NAÇÕES UNIDAS

ONU enviará à Venezuela grupo de especialistas eleitorais


15/10/2021 00:11

As Nações Unidas anunciaram nesta quinta-feira (14) que enviarão especialistas eleitorais à Venezuela para acompanhar as eleições regionais de 21 de novembro e preparar um "relatório independente" para o secretário-geral.

Esta equipe, formada por três especialistas, acompanhará na Venezuela o "processo eleitoral e entregará ao secretário-geral (da ONU, Antonio Guterres) um relatório interno independente sobre o desenvolvimento das eleições", afirmou a ONU em um comunicado.

Os grupos de especialistas eleitorais estão entre "os vários tipos de assistência eleitoral que as Nações Unidas podem fornecer aos Estados membros mediante solicitação", lembrou a entidade.

"Ao contrário das missões de observação eleitoral da ONU, que requerem um mandato específico do Conselho de Segurança ou da Assembleia Geral, os grupos de especialistas eleitorais não publicam declarações públicas avaliando a condução geral do processo eleitoral ou os seus resultados", acrescentou.

A ONU respondeu a um convite do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, que organiza as eleições de 21 de novembro para prefeitos e governadores, nas quais os principais partidos da oposição decidiram participar após três anos de boicote eleitoral por falta de condições democráticas.

No passado, as autoridades venezuelanas relutavam em permitir a entrada de observadores internacionais independentes e durante anos optaram por "missões de acompanhamento" de organizações relacionadas com o chavismo.

Mas houve uma mudança com as eleições regionais do dia 21 de novembro, que fazem parte de um processo de negociação política interna.

O processo já será acompanhado por uma missão de observação da União Europeia (UE), que esta semana foi alvo de controvérsia após declarações do chefe da diplomacia do bloco, Josep Borrell, sobre a legitimidade do processo e que foram condenadas pelo governo.

No entanto, especialistas descartam a retirada do convite à UE, que no ano passado tentou, sem sucesso, enviar uma missão para acompanhar as legislativas, realizadas em dezembro sem a participação da oposição. O partido no poder controla amplamente o Legislativo como resultado dessas eleições.


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