"A reforma elétrica não contradiz o tratado (TMEC), pelo contrário, é para que o México tenha ainda mais vantagens comparativas, para que cheguem mais investimentos e que possamos manter o compromisso com os usuários de não aumentar o preço da luz", disse o presidente esquerdista em coletiva de imprensa.
O presidente foi interrogado sobre as críticas contra essa reforma constitucional, entre elas que seria contra compromissos internacionais assumidos pelo México.
Tanto Estados Unidos quanto Canadá expressaram sua preocupação sobre o potencial impacto que essa reforma teria em investimentos privados norte-americanos.
O TMEC "não impede que a corrupção seja evitada no México, não tem nada a ver com proteger empresas para abusar dos consumidores", acrescentou o presidente.
Desde que assumiu o poder, em dezembro de 2018, López Obrador se empenhou para reforçar o papel do Estado no setor energético, o que gerou conflitos entre o governo e o setor empresarial.
López Obrador reiterou, nesta quarta-feira, que essa reforma busca fortalecer a estatal Comissão Federal de Eletricidade (CFE), principalmente em geração de energia.
No marco legal atual, a CFE adquire das empresas privadas grande parte da eletricidade que distribui no México.
Críticos da reforma apontam que a CFE voltaria a produzir energia com óleo combustível e carvão, altamente poluentes, mas López Obrador afirma que seu objetivo é modernizar as hidrelétricas da CFE.
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