O conservador Partido Liberal Democrático (PLD), liderado pelo novo primeiro-ministro Fumio Kishida, faz campanha para manter sua maioria parlamentar nas eleições de 31 de outubro.
Em sua plataforma, também promete enfrentar a pandemia e fortalecer a classe média.
Sem nomear diretamente a China, o partido promete "buscar ações responsáveis" em questões de direitos humanos relacionadas à minoria muçulmana uigur, ao Tibete, aos mongóis étnicos e Hong Kong.
Como ação de longo prazo, o PLD propõe ampliar o orçamento da Defesa para além de 2% do PIB, taxa que o colocaria no mesmo patamar dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Também seria uma ruptura com a tradição política japonesa de limitar os gastos militares a menos de 1% do PIB.
O ministério da Defesa japonês pediu cerca de US $ 50 bilhões para o próximo ano fiscal, que começa em abril.
"Estamos demonstrando nossa determinação em defender as vidas, propriedades, território, águas territoriais, espaço aéreo, soberania e a honra nacional do povo japonês", disse Sanae Takaichi, diretora de política do PLD, em uma entrevista coletiva.
"Vamos oferecer políticas que resultarão em uma diplomacia forte e capacidades de defesa mais fortes", acrescentou Takaichi.
As forças militares japonesas são uma questão delicada porque a constituição do pós-guerra as restringem a um papel estritamente defensivo, e o PLD deseja rever essa postura pacifista.
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