Centenas de pessoas entraram em confronto com a polícia no centro da capital italiana na noite de sábado, causando graves danos à sede da CGIL, a principal confederação sindical do país.
As forças de segurança usaram canhões de água e gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, em confrontos que duraram várias horas.
"Os responsáveis pelo assalto à sede nacional da CGIL foram rapidamente detidos. Passaram muito tempo agindo para alimentar as tensões e a violência", declarou satisfeito o deputado Federico Fornaro.
"A violência fascista deve parar imediatamente. Todas as forças democráticas estão hoje com a CGIL e as forças policiais", disse a senadora Andrea Marcucci.
Segundo a imprensa italiana, doze pessoas foram presas. Entre elas estão Roberto Fiore, secretário nacional da Forza Nuova, e Giuliano Castellino, chefe do movimento em Roma.
O Forza Nuova é um partido neofascista de extrema direita criado em 1997. Seu programa prevê, entre outras coisas, a proibição do aborto, o fim da imigração e a abolição das leis contra o incitamento ao ódio por razões políticas, raciais ou religiosas.
Em nenhuma das eleições que concorreu, sozinho ou em coligação, conseguiu chegar a 0,5% dos votos.
Muitas vozes, especialmente do centro e da esquerda, exigiram sua dissolução.
ROMA