"Retiramos a acreditação de oito membros da missão russa na Otan, que eram oficiais não declarados dos serviços de inteligência russos", explicou uma autoridade da Aliança Atlântica.
"Também podemos confirmar que reduzimos para 10 o número de pessoas que a Federação Russa pode credenciar na Otan", acrescentou.
A medida entrará em vigor a partir do final de outubro, informou a agência.
A decisão de expulsar os diplomatas russos acusados de espionagem deve ser executada pela Bélgica, já que a sede da Aliança Atlântica fica em Bruxelas.
"A política da Otan em relação à Rússia permanece consistente. Fortalecemos nossa dissuasão e nossa defesa em resposta às ações agressivas da Rússia, apesar de permanecermos abertos ao diálogo construtivo", enfatizou o líder.
Seus países membros já haviam denunciado em abril as "ações desestabilizadoras" da Rússia em alguns deles e anunciaram que examinariam medidas retaliatórias.
A Otan havia decidido em março de 2018 retirar os credenciamentos de sete membros da missão russa e expulsá-los da Bélgica, além de rejeitar três pedidos de credenciamento adicionais após o envenenamento de Serguei Skripal, um ex-agente russo, e sua filha no Reino Unido.
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