A moção foi aprovada por 281 votos, muito mais que os 234 necessários, segundo os resultados oficiais.
Citu, ex-executivo do setor bancário, 49 anos, que estava no cargo desde as eleições de dezembro, se virou nos últimos meses o alvo da direita e da esquerda.
Em uma aliança incomum, os deputados do USR (partido de centro-direita que chegou a integrar a coalizão de governo), do Partido Social-Democrata (PSD, oposição) e do partido de extrema-direita AUR votaram de maneira unânime para destituir o Executivo.
Os liberais (PNL, no poder) boicotaram a votação e denunciaram uma ação "irresponsável" dos três partidos.
"O que vão ganhar levando o país ao caos?", perguntou o primeiro-ministro no início da sessão parlamentar, em referência aos partidos que apresentaram a moção.
Depois de afirmar que o próximo Executivo continuaria formado "ao redor dos valores liberais", Florin Citu abandonou o Parlamento sem aguardar o resultado da votação.
BUCARESTE