O porta-voz do FMI, Gerry Rice, disse em um breve comunicado que a cúpula da organização tinha se reunido com representantes do escritório jurídico WilmerHale.
O encontro foi realizado "como parte de sua revisão em curso do assunto levantado pela investigação de WilmerHale sobre o relatório 'Doing Business 2018' do Banco Mundial", explicou Rice.
O porta-voz acrescentou que os diretores também se reunirão "logo" para analisar o tema com a própria Georgieva.
"A diretoria executiva segue comprometida com uma revisão exaustiva, objetiva e oportuna" do tema, concluiu Rice.
O órgão executivo do FMI, que é formado por 24 diretores que representam os 184 membros atuais do Fundo, é presidido pela diretora-gerente.
Uma investigação do escritório WilmerHale publicada em setembro descobriu que, enquanto era diretora-executiva do Banco Mundial, Georgieva esteve entre os funcionários de primeiro escalão que pressionaram o pessoal da organização para modificar informações em benefício da China, na edição de 2018 do relatório "Doing Business", a principal publicação do banco.
Depois que a investigação veio à tona, o Banco Mundial eliminou as classificações do relatório, que elaborava um ranking dos países em função de suas regulações comerciais e reformas econômicas.
Georgieva, que assumiu o cargo de diretora-gerente do FMI em 2019, classificou as conclusões do relatório de WilmerHale de "equivocadas" e afirmou que não havia pressionado "ninguém".
WASHINGTON