"As doses de reforço da Comirnaty podem ser consideradas para pessoas a partir de 18 anos, pelo menos seis meses depois da segunda dose", afirmou a EMA em um comunicado, no qual cita o nome comercial da vacina da Pfizer.
"As decisões sobre as terceiras doses serão tomadas pelos órgãos de sáude pública a nível nacional", informou a agência europeia.
O Comitê de Medicamentos de Uso Humano da EMA "avaliou dados da Comirnaty que mostram um aumento dos níveis de anticorpos quando uma terceira dose é aplicada".
"O risco de doenças cardíacas inflamatórias e outros efeitos colaterais muito raros após a dose reforço não é conhecido e está sob estreita vigilância", acrescentou a EMA.
Há registros muito raros de casos de miocardite, uma inflamação do músculo cardíaco, em pessoas que receberam a vacina Pfizer, especialmente homens jovens.
A agência aprovou também uma terceira dose da Moderna ou Pfizer para pessoas com sistemas imunológicos frágeis, ao menos 28 dias após a segunda dose.
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