"O governo mantém 3.600 membros da Polícia Nacional e das Forças Armadas permanentemente mobilizados diariamente em todos os centros penitenciários do Equador", informou a ministra durante entrevista coletiva em Quito, acrescentando que a operação visa a "garantir a segurança" nas prisões.
O governo do presidente Guillermo Lasso, que tomou posse em maio, tomou a decisão após a rebelião em uma prisão do porto de Guayaquil ocorrida na última terça-feira, que deixou 118 mortos e 86 feridos.
Na entrevista coletiva, o diretor penitenciário Bolívar Garzón informou que o país pretende conceder indultos a cerca de 2.000 detentos com mais de 65 anos e portadores de doenças ou deficiências. A medida visa a descongestionar o sistema carcerário equatoriano, cuja capacidade é de 30.000 pessoas e que enfrenta há anos uma crise devido à superpopulação de 30%, falta de guardas, redução do orçamento, corrupção e guerra entre quadrilhas ligadas ao tráfico de drogas mexicano e colombiano.
QUITO