O Exército norte-coreano "testou um míssil antiaéreo recém-desenvolvido em 30 de setembro", informou a Agência Central de Notícias Coreana (KCNA).
"A grande eficácia de combate" do míssil "foi comprovada com a introdução de novas tecnologias-chave", completou a KCNA.
O regime de Pyongyang, que possui armamento nuclear, conduziu outros testes militares na semana passada, incluindo o de um suposto míssil hipersônico, muito mais rápido e mais difícil de interceptar do que os mísseis comuns.
O teste dessa tecnologia, que em tese pode chegar a cinco vezes a velocidade do som, desencadeou uma reação internacional imediata.
Estados Unidos, Reino Unido e França convocaram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, que ocorrerá nesta sexta-feira, para discutir as ações norte-coreanos.
Resoluções do Conselho de Segurança da ONU proibiram o programa de mísseis nucleares e balísticos da Coreia do Norte, sujeito a várias sanções internacionais.
No entanto, o regime liderado por Kim Jong Un não dá sinais de querer se desfazer de seu arsenal, que considera necessário para se proteger dos Estados Unidos, aliado da Coreia do Sul e que possui 28.500 militares naquele país vizinho.
Na quinta-feira, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse que a Coreia do Norte estava aumentando a "instabilidade e insegurança" na região com os seguidos testes.
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