Liderados pela ex-ministra da Família Franziska Giffey, os social-democratas obtiveram 21,4% dos votos na cidade, à frente dos Verdes (18,9%) e dos democrata-cristãos da CDU (18,1%).
Há 20 anos no comando da capital alemã, o SPD passou por um breve aperto, quando as estimativas iniciais divulgadas no domingo à noite (26) deram uma leve vantagem aos ambientalistas.
À rádio pública regional RBB, Franziska Giffey disse que negociará com os Verdes, e também com a CDU, com o objetivo de obter uma maioria estável para governar a capital do país.
Em um referendo de iniciativa cidadã, também realizado no domingo, a maioria dos berlinenses (56,4%) votou a favor da "expropriação" de grupos imobiliários com mais de 3.000 casas, conforme números publicados nesta segunda-feira (27). Estes resultados não são vinculantes, mas devem ser levados em consideração pela prefeitura.
A vitória do "sim" expressa uma forte insatisfação da população com o custo da moradia, um setor que registrou um aumento médio de 85% nos aluguéis entre 2007 e 2019. Ainda assim, os valores praticados em Berlim continuam sendo bastante inferiores aos preços cobrados em Londres, ou Paris, por exemplo.
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