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Estado de Minas NAÇÕES UNIDAS

Rússia pede que EUA seja 'mais ativo' na renovação do acordo nuclear com o Irã


25/09/2021 15:37

O ministro russo de Assuntos Exteriores, Serguei Lavrov, pediu neste sábado (25) aos Estados Unidos que adotem uma abordagem mais ativa para ajudar a retomar os diálogos estagnados destinados a reativar o acordo nuclear com o Irã.

"Parece evidente que deveriam ser mais ativos" para resolver todas as questões relacionadas" ao acordo, disse Lavrov a jornalistas nas Nações Unidas, em Nova York.

Lavrov acrescentou que esperava que as negociações em Viena entre Irã, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha fossem retomadas "o mais rápido possível".

Os diálogos, mediados pelos europeus, buscam o retorno dos Estados Unidos ao acordo de 2015, rompido pelo ex-presidente Donald Trump - assim como a volta do Irã a seu cumprimento pleno.

Em 2018 Trump retirou os Estados Unidos do acordo com Teerã e restabeleceu as sanções que tinha suspenso como parte do pacto. Desde então, o Irã também se distanciou de muitos de seus compromissos.

Lavrov atribuiu o afastamento iraniano à retirada dos Estados Unidos do acordo e acrescentou que as sanções reimpostas ao Irã também afetam países que "fazem comércio legalmente" com Teerã.

"Estas sanções deveriam ser suspensas como parte da restauração do acordo nuclear", disse ele, acrescentando que o Irã "não deveria sofrer com medidas unilaterais adotadas pelos Estados Unidos".

O sucessor de Trump, Joe Biden, informou que quer voltar ao acordo, mas seu governo expressa impaciência pela estagnação das negociações.

Os diálogos entre o Irã e as cinco partes restantes com o objetivo de reativar o acordo começaram em abril em Viena, mas estão suspensas desde junho, quando o ultraconservador Ebrahim Raisi foi eleito presidente.

As esperanças de reativá-lo reacenderam no começo deste mês, quando o Irã aceitou um novo compromisso com a agência nuclear da ONU sobre a supervisão de suas instalações nucleares.

O ministro iraniano de Assuntos Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, disse na sexta-feira que os diálogos serão retomados "muito em breve", mas os Estados Unidos declararam que Teerã não tinha sido específico sobre o calendário.


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