Uma juíza do Tribunal Federal do Brooklyn "aceitou" o acordo alcançado entre o Departamento de Justiça americano e os advogados de Meng Wenzhou, diretora financeira e filha do fundador da gigante chinesa das telecomunicações, que estava detida há quase três anos em prisão domiciliar no Canadá à espera de extradição aos Estados Unidos para ser julgada por "fraude bancária".
Após este acordo, a executiva da Huawei poderá voltar à China.
Meng, que está no Canadá, apresentou-se por vídeo e respondeu às perguntas da juíza do Tribunal Federal do Brooklyn em chinês.
Um representante do Departamento de Justiça americano propôs ao tribunal "adiar" até 1º de dezembro de 2022 as diligências judiciais realizadas no fim de 2018 contra a diretora financeira, particularmente por "complô" com vistas a perpetuar uma "fraude bancária".
Se este acordo não for impugnado ou rompido antes de 1º de dezembro, as diligências deixarão de ser feitas, segundo o representante do ministério americano da Justiça.
NOVA YORK