"Agendar um show nas Nações Unidas não serviria para nada", disse o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas.
"O importante são as ações concretas e não apenas palavras, inclusive sobre direitos humanos e, em particular, os direitos das mulheres e sobre um governo inclusivo e o distanciamento de grupos terroristas", completou.
Mass disse que é importante estabelecer uma comunicação com o Talibã, mas que "a Assembleia Geral das Nações Unidas não é o local apropriado para isto".
O governo designado pelo Talibã após sua chegada ao poder em agosto em Cabul solicitou formalmente à ONU o direito de discursar em nome do Emirado Islâmico do Afeganistão, o novo nome do país, na Assembleia Geral que terminará na próxima segunda-feira.
Mas o embaixador do governo deposto, ainda credenciado na organização multilateral, também deseja representar seu país. É pouco provável que a ONU acabe com a disputa antes do fim dos debates e permita que os talibãs tomem a palavra, segundo várias fontes.
A maioria dos países não reconheceu o governo Talibã.
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