Nesta viagem a Nova York, por ocasião da Assembleia Geral da ONU, que começa oficialmente nesta terça-feira, Amir Abdollahian, no cargo desde agosto, "terá encontros separados e bilaterais" com os chefes das citadas diplomacias, disse o porta-voz iraniano do Exterior, Said Jatibzadeh, em uma conferência de imprensa em Teerã.
Uma eventual reunião com autoridades americanas "não está marcada", acrescentou.
Firmado em 2015, o acordo de Viena sobre as armas nucleares iranianas proporcionou a Teerã o alívio das sanções do Ocidente e da ONU em troca do compromisso de não desenvolver a arma atômica e de uma redução drástica de seu programa nuclear, sob estrito controle da AIEA (ONU agência).
Mas, após a retirada dos americanos do acordo, em 2018 sob a presidência de Donald Trump, o Irã gradualmente abandonou a maioria de seus compromissos.
As discussões, iniciadas em abril e estagnadas desde junho, entre o Irã e as cinco potências que ainda integram o acordo, visavam ressuscitá-lo por meio da reintegração de Washington.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) assinou no dia 12 de setembro - poucos dias após a comissão nuclear da ONU denunciar a falta de cooperação iraniana - um acordo com Teerã sobre o controle de seu programa, o que dá esperança da retomada das negociações em Viena.
TEERÃ