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Estado de Minas WASHINGTON

Capitólio dos EUA em alerta por ato de apoio a seus invasores


17/09/2021 14:24

Washington entrou em alerta máximo nesta sexta-feira (17), um dia antes de uma manifestação em apoio aos partidários de Donald Trump que invadiram o Capitólio dos Estados Unidos em janeiro.

Um cercado que protegeu o prédio icônico por seis meses após o ataque mortal em 6 de janeiro foi recolocado para o fim de semana, embora a polícia não tenha nenhuma indicação de um complô relacionado ao protesto de sábado chamado "Justiça para J6".

Autoridades do Departamento de Segurança Interna alertaram sobre a violência potencial da mobilização, segundo relatórios de inteligência acessados pela mídia americana, e uma manifestação contrária foi convocada nas proximidades.

"Estamos atentos a um pequeno número de ameaças online recentes em relação à manifestação planejada, incluindo discussões online pedindo violência na véspera do evento", diz um relatório de inteligência do Departamento de Segurança Interna, citado pela CNN.

Autoridades do governo esperam cerca de 700 manifestantes.

A Polícia do Capitólio disse que pediu ao Departamento de Defesa para solicitar o apoio da Guarda Nacional, se necessário.

O Capitólio, sede do Congresso, estará sem legisladores, pois muitos estão de férias e o evento é no final de semana.

Atos semelhantes estão planejados para as próximas semanas em várias cidades do país.

Os organizadores, o grupo "Look Ahead America", pediram aos participantes para respeitarem as forças de segurança e não levarem cartazes de apoio a Donald Trump.

"Estamos preparando um projeto de resolução que uma legislatura estadual pode aprovar para informar os senadores e representantes dos Estados Unidos que se opõem ao tratamento tirânico e desumano dos presos políticos de 6 de janeiro que foram alvos do Departamento de Justiça e do FBI", disse Matt Braynard, um dos organizadores do evento.

Milhares de apoiadores de Trump, incluindo supremacistas brancos e ultranacionalistas, invadiram o Capitólio em 6 de janeiro, quando os legisladores se preparavam para certificar a vitória do democrata Joe Biden nas eleições de novembro.

A multidão foi incitada por Trump, que denunciou sem apresentar evidências de que a eleição havia sido fraudada.

"Nossas mentes e corações estão com as pessoas que estão sendo injustamente perseguidas pelo protesto de 6 de janeiro sobre a eleição presidencial fraudada", disse Trump em um comunicado na quinta-feira.

Mais de 600 pessoas foram indiciadas pelos tumultos que deixaram cinco mortos. Cerca de dez acusados se declararam culpados e muitos enfrentam penas de prisão.


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