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Estado de Minas SEUL

Coreia do Norte denuncia 'jogo duplo' dos EUA após disparos de mísseis


17/09/2021 11:53

A Coreia do Norte acusou os Estados Unidos, nesta sexta-feira (17), de "jogo duplo" e atribuiu a esta posição de Washington a responsabilidade pela paralisia nas negociações nucleares.

A crítica surge em meio a recentes lançamentos de mísseis tanto por parte de Pyongyang quanto de Seul.

Na quarta-feira (15), o disparo de dois projéteis norte-coreanos para o mar foi acompanhado de outro, horas depois, de um submarino da Coreia do Sul. Este último se tornou o sétimo país do mundo a ter esse tipo de tecnologia de ponta.

O míssil sul-coreano foi lançado do novo submarino "Ahn Chang-ho" e percorreu a distância esperada até atingir o alvo, informou o governo.

A nova arma "desempenhará um papel muito importante para a defesa nacional autossuficiente e o estabelecimento da paz na península coreana", completou o Executivo de Seul.

Aliada de Seul, Washington condenou os lançamentos de Pyongyang, por "violar várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU" e por representar "uma ameaça aos vizinhos".

Nesta sexta, a agência norte-coreana oficial de notícias, a KCNA, criticou estas declarações, afirmando que revelam "uma atitude de jogo duplo", ao "manter silêncio sobre o ato da Coreia do Sul" - uma referência do disparo feito por Seul.

Este "ato de jogo duplo" por parte de Washington constitui "um obstáculo na resolução da questão da península coreana e um catalisador que aumenta a tensão", continuou a KCNA, que atribui este comentário ao analista Kim Myong-chol, considerado porta-voz extraoficial de Pyongyang.

"Este é o motivo exato do estancamento nas negociações" entre a República Popular Democrática da Coreia, nome oficial do país ao norte da península, e os Estados Unidos", disse o especialista.

A Coreia do Norte está sujeita a várias sanções internacionais por seus programas de armas nucleares e de mísseis balísticos.

As negociações com Washington se encontram em ponto morto desde o fracasso da cúpula de Hanoi, em fevereiro de 2019, entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un e o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O atual representante especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte, Sung Kim, reiterou esta semana que os Estados Unidos fizeram várias ofertas para um "encontro sem condições prévias".

Em 18 de junho, Kim Jong-un declarou que seu país deve estar preparado "tanto para o diálogo quanto para o confronto" com Washington.

Sob o mandato de Kim, o Norte acelerou a evolução armamentista. Desde 2017, porém, não executou um único teste nuclear, nem lançou míssil balístico intercontinental.


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