O encontro, desta vez em Barcelona, será o segundo desta mesa de diálogo que conseguiu realizar apenas uma primeira reunião em 26 de fevereiro de 2020 antes da emergência sanitária.
Como já aconteceu, o presidente do governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez, irá à reunião, após dias de dúvidas sobre sua presença.
"Sempre defendi o diálogo entre os catalães, a necessidade de abrir um novo tempo, de nos reencontrarmos, de voltar a esse ponto em que deixamos de nos ouvir", declarou em entrevista à televisão pública na segunda-feira (13).
As expectativas de sucesso são, no entanto, baixas.
O governo espanhol não contempla aceitar as duas grandes reivindicações dos separatistas: a celebração de um referendo de autodeterminação, que exigiria modificar a Constituição, nem uma anistia para os indiciados por participarem do desafio secessionista de 2017.
E, apesar dos seus confrontos internos, os separatistas também não planejam abrir mão de suas demandas.
audima