Os suspeitos foram detidos nas últimas 48 horas sob a acusação de "atentado contra a unidade nacional, atentado contra a ordem pública e incitação à manifestação", disseram as autoridades em um comunicado.
Acrescentaram que os detidos são suspeitos de pertencer ao Movimento para a Autonomia da Cabília (MAC), uma organização separatista que o governo argelino descreve como terrorista.
Destes, 25 foram presos em Kherrata, onde manifestantes e policiais entraram em confronto na semana passada depois que uma marcha em apoio a prisioneiros de consciência foi proibida.
Os dois suspeitos restantes foram detidos a cerca de 60 quilômetros de distância, de acordo com o comunicado.
Os suspeitos tentavam "provocar conflito e medo entre a população e reativar células desta organização terrorista sob as ordens de grupos estrangeiros", acrescentou o comunicado.
A Liga Argelina para os Direitos Humanos (LADDH) pediu a libertação de mais de 20 pessoas no domingo.
A organização também acusou as autoridades de prender o "jornalista e defensor dos direitos humanos Hassan Bouras" nesta segunda-feira. As causas da prisão de Bouras, membro da LADDH, não foram reveladas.
audima