O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que será publicado na segunda-feira (9/08), representa a "advertência mais séria já feita" sobre a influência humana no aquecimento global, afirmou neste domingo (8/08) o presidente da COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), Alok Sharma.
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O informe do IPCC "será um sinal de alerta para todos os que ainda não entenderam por quê a próxima década deve ser absolutamente decisiva em termos de ação pelo clima", insistiu Sharma, antes de acrescentar: "Também entenderemos de maneira muito clara que a atividade humana está na origem da mudança climática a um ritmo alarmante".
Um fracasso da COP26 seria "catastrófico, não há outra palavra", afirmou o britânico, antes de recordar que "o ano passado foi o mais quente já registrado" e que "a última década foi a mais quente já registrada".
As consequências da mudança climática já são evidentes, completou, ao citar as inundações na Europa e na China ou os incêndios florestais, as temperaturas recordes observadas na América do Norte.
"A cada dia, veremos como novos recordes são batidos, de um modo ou outro, no mundo", advertiu.
O ministro, no entanto, defendeu o polêmico projeto do Reino Unido de autorizar novas explorações de reservas de gás e de petróleo, apesar de a Agência Internacional de Energia ter alertado em maio que o mundo deveria renunciar desde já a qualquer projeto de petróleo ou gás se pretende limitar o aumento das temperaturas globais a %2b1,5 ºC.