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Estado de Minas MOSCOU

Rússia promete resolver atrasos nas entregas da vacina Sptunik V em agosto


04/08/2021 15:38 - atualizado 04/08/2021 15:38

Os criadores da vacina russa contra o coronavírus, Sputnik V, prometeram nesta quarta-feira (4) que resolverão, em agosto, os atrasos nas entregas do produto, dos quais vários países da América Latina se queixaram.

"Graças ao aumento significativo da capacidade de produção de vacinas, os atrasos temporários na entrega do segundo componente -- que ocorreram por causa desse aumento de produção-- serão completamente resolvidos em agosto", disse em um comunicado enviado à AFP o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RDIF), que financiou o desenvolvimento da Sputnik V.

A Rússia "estabeleceu associações de produção em 14 países e vai dobrar sua capacidade em setembro, graças às associações com os melhores produtores, incluindo o Serum Institute da Índia, o maior produtor de vacinas do mundo", disse o RDIF.

Nas últimas semanas, vários países da América Latina que apostaram na Sputnik V para imunizar parte de sua população reclamaram que a entrega de doses estava registrando atrasos.

Esses atrasos foram agravados pelo fato de a Sputnik V, ao contrário de outras vacinas, ser composta por duas doses distintas que não podem ser misturadas, o que deixa a população que ainda não recebeu a segunda dose semivacinada.

Guatemala, por exemplo, cancelou a compra de 8 milhões de doses da vacina russa que atrasaram na entrega e afirmou que estava negociando com laboratórios dos EUA para compensar esta falta.

Comentando essa decisão da Guatemala, o RDIF afirmou nesta quarta-feira que o contrato não está "cancelado e sim simplesmente ajustadoa um novo programa de entrega".

"As entregas da vacina à Guatemala continuam", afirmou, destacando que metade dos lotes entregues serão vacinas o Sputnik "Light" em uma só dose.

"Portanto, embora o número total de doses entregues na Guatemala seja menor que o previsto, o número de pessoas nesse país que serão imunizadas com vacinas russas continuará o mesmo", acrescentou.

A Argentina ameaçou em julho romper o contrato, apesar de em dezembro do ano passado ter se tornado o primeiro país da região, e um dos primeiros do mundo, a aprovar o imunizante russo.

No que diz respeito à Argentina, a Rússia anunciou na terça-feira que mais de três milhões de doses do segundo componente da vacina Sputnik V serão produzidas lá mesmo em agosto.


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