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Estado de Minas WASHINGTON

Milhões de americanos correm o risco de serem despejados


31/07/2021 14:31

Milhões de famílias americanas, que não puderam pagar o aluguel por meses por causa da crise, correm o risco de ser despejadas de suas casas a partir deste sábado (31), quando expira a moratória que os protegia.

Os congressistas da Câmara não chegaram a um acordo na sexta-feira para dar tempo adicional aos inquilinos em dificuldades. Isso, apesar do fato da a variante Delta do coronavírus estar causando um novo surto de casos de covid-19.

Uma comissão parlamentar propôs estender a moratória até 31 de dezembro, mas não obteve apoio suficiente, nem mesmo nas fileiras democratas.

"Infelizmente, nem um único republicano apóia esta medida. (...) É muito decepcionante que os republicanos na Câmara e no Senado tenham se recusado a trabalhar conosco nessa questão", lamentou a presidente democrata da câmara baixa, Nancy Pelosi, em um comunicado.

Uma fonte do Congresso disse à AFP que a proposta também está longe de ter o apoio unânime da bancada democrata.

"Este é um problema de saúde pública", disse Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca, na sexta-feira durante a coletiva de imprensa diária.

Os parlamentares da Câmara começaram suas férias até o final de agosto, no sábado, e serão seguidos pelos senadores em uma semana, afastando qualquer esperança de um acordo rápido.

O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) ordenou a suspensão dos despejos em setembro de 2020, já que a maior economia do mundo havia perdido mais de 20 milhões de empregos devido aos fechamentos durante a pandemia. O CDC argumentou que o aumento da falta de moradia aumentaria o contágio de covid-19.

Agora, mais de 10 milhões de pessoas estão com o aluguel atrasado, estima o CBPP, um instituto de pesquisa independente.

E cerca de 3,6 milhões de inquilinos acreditam que correm o risco de serem despejados em dois meses, de acordo com um estudo do Escritório de Estatística realizado no início de julho com 51 milhões de inquilinos.

O presidente Joe Biden pediu ao Congresso na quinta-feira que prorrogasse a medida, depois que uma decisão da Suprema Corte em junho determinou que a Casa Branca não poderia fazê-lo. Mas muitos o censuram por ter esperado até o último momento.


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