"É difícil acreditar que um mês se passou desde aquela que talvez seja a maior tragédia da história de nossa comunidade", disse Daniella Levine-Cava, prefeita do condado de Miami-Dade, no Twitter neste sábado (24).
"Enquanto o local do colapso ficou confinado ao tamanho de apenas um quarteirão em uma cidade unida, sua reverberação foi sentida muito além de nosso município, tocando vidas em todo o mundo", acrescentou em um vídeo postado na rede social.
Na sexta-feira, as equipes de busca e resgate no local do colapso do edifício Champlain Towers South encerram suas atividades, de acordo com as autoridades locais. Eles estavam trabalhando no local desde o início da manhã de 24 de junho, quando a torre de 12 andares à beira-mar em Surfside, ao norte de Miami Beach, desabou.
Não foram encontrados sobreviventes nos escombros e, em 7 de julho, os bombeiros anunciaram que se concentrariam na busca por restos humanos.
Após a remoção de toneladas de escombros, o local onde o prédio estava localizado agora é um terreno baldio, no qual permaneceram de pé apenas quatro paredes da estrutura.
Até agora, foram indentificadas 97 vítimais fatais, mas as autoridades acreditam que falte uma a ser reconhecida, disse Levine-Cava esta semana.
A polícia de Miami-Dade está conduzindo uma busca pelos restos mortais da última vítima onde guardou o que foi removido do local do desabamento.
Um mês após o ocorrido, as causas do colapso ainda são desconhecidas.
Os primeiros elementos da investigação sugerem que a estrutura do edifício parecia desgastada em alguns setores.
MIAMI