A medida entrará em vigor a partir de segunda-feira, 26 de julho e, embora as fronteiras ainda estejam oficialmente fechadas, chilenos e residentes que tenham concluído o esquema de vacinação poderão sair e entrar do país. Já os estrangeiros só poderão cruzar a fronteira em casos excepcionais e com autorizações consulares.
Quem sai do país deve apresentar um teste de PCR negativo, feito até 72 horas antes do voo, e a carteira de vacinação. Ao retornar, deve chegar com outro PCR negativo e fazer quarentena domiciliar de 10 dias.
A mudança vem depois de uma "queda gigantesca" nos casos de infecções diárias, segundo o ministro da Saúde, Enrique Paris, que reiterou que apesar das estatísticas serem favoráveis, é preciso manter as recomendações sanitárias.
"Há evidências de uma diminuição de novos casos confirmados, porém temos repetidamente afirmado que não nos consideramos triunfalistas ou que vencemos o vírus, muito pelo contrário", disse Paris.
O país registrou nesta quinta-feira 1.861 novos casos e 181 óbitos, acumulando 1,6 milhão de casos e quase 35 mil óbitos desde que o primeiro caso foi registrado em 3 de março de 2020.
Paris confirmou uma diminuição de novas infecções de -32% nos últimos sete dias a nível nacional. O processo de vacinação bem-sucedido já atinge 11,8 milhões de imunizados (77,91% dos 15,2 milhões que compõem a população-alvo) de um total de 19 milhões de habitantes no país.
SANTIAGO