Sherman se reunirá com o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, em Tianjin (norte), "como parte de um esforço contínuo dos Estados Unidos para participar de intercâmbios francos" para "promover os interesses e os valores americanos", informou o Departamento de Estado, em um comunicado divulgado nesta quarta-feira (21).
Desde que Biden assumiu o cargo em janeiro deste ano, o enviado especial para o Clima John Kerry foi o único membro do governo americano a visitar a China.
Em março passado, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, reuniu-se com seus homólogos chineses no Alasca, um encontro que tensionou ainda mais as relações entre Washington e Pequim - sobretudo, em temas como o respeito dos direitos humanos, o tratamento dos muçulmanos uigures na China e a situação de Hong Kong.
Para Biden, este conflito é uma competição global entre autocracias e democracias.
Sherman "discutirá os temas, em relação aos quais temos sérias preocupações quanto ao comportamento da China, mas também os temas, nos quais nossos interesses convergem", declarou o Departamento de Estado.
O governo Biden afirma que quer continuar cooperando com Pequim nos grandes desafios mundiais, como o combate às mudanças climáticas, a gestão da crise sanitária e as questões relacionadas ao desarmamento.
WASHINGTON