"O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, denunciou que os Estados Unidos recorrem a manobras intervencionistas para aprofundar o bloqueio", diz uma nota publicada na página na internet do Ministério de Relações Exteriores.
A chancelaria disse também que os Estados Unidos ativaram uma campanha de "pressões" contra "países terceiros em busca de pronunciamentos contra Cuba".
"Estas pressões se realizam principalmente contra governos da América Latina", informou Johana Tablada, vice-diretora-geral dos Estados Unidos na chancelaria, sem detalhar de que nações se trata.
Nove dias depois da eclosão dos protestos inéditos em mais de 40 cidades cubanas aos gritos de "temos fome", "abaixo a ditadura" e "liberdade", o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, anunciou que Washington estuda "várias maneiras" de "ajudar os cubanos".
Entre as medidas anunciadas está a criação de um grupo de trabalho de remessas que analisa a forma de entregá-las diretamente "às mãos do povo cubano", afirmou.
A antiga administração de Donald Trump fechou as empresas de encomendas Western Union em Cuba, privando milhares de cubanos de receber remessas por esta via de seus familiares radicados nos Estados Unidos.
Price disse também que aumentará o pessoal em sua embaixada em Havana, que atualmente funciona no mínimo depois que o Departamento de Estado retirou a maioria de seus diplomatas em setembro de 2017 sob o argumento de que tinham sofrido "ataques sônicos".
HAVANA