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Estado de Minas SÃO PAULO

Bolsonaro 'melhora', mas segue sem previsão de alta médica


16/07/2021 21:47

O presidente Jair Bolsonaro, hospitalizado desde quarta-feira em São Paulo devido a uma obstrução intestinal, apresentou "melhora" em seu quadro de saúde, mas continua sem previsão de alta médica, informou o hospital onde ele está internado nesta sexta-feira (16).

Bolsonaro, de 66 anos, "continua evoluindo satisfatoriamente. Nesta tarde, o paciente passou por exame de tomografia computadorizada do abdômen, que evidenciou melhora do quadro de suboclusão", diz o boletim do hospital Vila Nova Star.

"O presidente aceitou bem o início da alimentação. Segue em cuidados clínicos, sem previsão de alta", acrescentou a nota.

O chefe da equipe médica, o cirurgião Antônio Macedo, afirmou em entrevista ao jornal O Globo que o presidente está "evoluindo muito bem" e "deverá ter alta em breve, em uns dois dias".

Segundo Macedo, desde que recebeu uma facada no abdômen durante sua campanha presidencial em 2018, Bolsonaro passou por quatro cirurgias que o tornaram mais vulnerável a sofrer aderências no intestino que causam obstruções.

"O acidente da facada não foi brincadeira. E as cirurgias foram absolutamente necessárias. Mas agridem o órgão, claro. O intestino do presidente se tornou mais sensível a aderências por isso. Não é impossível, por exemplo, ocorrer uma obstrução com um alimento mais espesso e mal mastigado", explicou o médico.

Desde que foi internado em São Paulo, Bolsonaro se mantém ativo nas redes sociais, postando fotos e mensagens nas quais inclusive critica a CPI do Senado que investiga seu governo por possíveis omissões na gestão da pandemia do coronavírus.

"Em breve, de volta a campo, se Deus quiser! Muito fizemos, mas ainda temos muito a fazer pelo nosso Brasil!", postou ele nesta sexta-feira no Twitter, junto com uma foto na qual aparece caminhando por um corredor de hospital, já sem a sonda nasogástrica.

O problema de saúde do presidente ocorre em um contexto de redução de sua popularidade e tensões políticas, com suspeitas de corrupção nos contratos negociados por seu governo para a compra de vacinas contra a covid-19, que já deixou mais de 540 mil mortos no Brasil.


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