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Estado de Minas CARACAS

Confrontos em Caracas deixam 26 mortos, entre 'criminosos' e policiais


10/07/2021 17:20

Um total de 22 "criminosos" e quatro agentes de segurança morreram durante os quase dois dias de confrontos entre gangues e forças de segurança no oeste de Caracas, informou o governo neste sábado (10).

"Foram neutralizados 22 criminosos", dos quais "há 12 identificados", disse a ministra do Interior, Carmen Meléndez, em um discurso transmitido pela televisão estatal. Um sargento da Guarda Nacional e três policiais foram mortos na operação.

Os confrontos começaram na tarde de quarta-feira, forçando alguns moradores a abandonar suas casas por causa dos tiroteios.

Meléndez também relatou a "morte de pessoas inocentes", sem especificar o número. Ela falou em "28 feridos", dos quais 18 são "de comunidades vizinhas e transeuntes" e já foram tratados.

Quase 2.500 agentes participaram da operação para tomar o controle de Cota 905, bairro onde opera a gangue liderada por um homem conhecido como "Koki". O governo oferece uma recompensa de 500 mil dólares por informações que permitam sua captura.

Nos confrontos, foram utilizadas armas de alto calibre, granadas, balas traçadoras, além de drones com os quais as gangues tinham ampla visão das áreas que controlavam.

De acordo com o balanço oficial da operação, foram apreendidos mais de 24 mil munições, três lança-foguetes, cinco fuzis, quatro submetralhadoras, seis pistolas e um revólver.

"Apreendemos um arsenal militar de guerra" que veio de "outros países", apontou Meléndez.

"Koki" e outros líderes de sua gangue continuam foragidos. "Os refúgios que eles tinham (...), eles destruíram antes de sair, antes de fugir para todos os lados", explicou a autoridade.

A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, anunciou a prisão de três supostos "paramilitares" colombianos.

O governo vincula os confrontos com essas gangues, que também afetaram outras áreas dessa região de Caracas, com um suposto complô da oposição com os governos dos Estados Unidos e da Colômbia para "desestabilizar" o presidente Nicolás Maduro, uma denúncia frequente no discurso oficial.


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