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Estado de Minas WASHINGTON

Fim da covid continua sendo 'um futuro distante' para a América Latina, diz OPAS


30/06/2021 14:58

O fim da pandemia de covid-19 permanece "um futuro distante" para a América Latina e o Caribe, declarou nesta quarta-feira (30) a OPAS, o escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A América Latina e o Caribe representam apenas 8% da população mundial, mas respondem por quase um terço das mortes por covid-19 desde que o escritório da OMS na China reportou o aparecimento da doença em dezembro de 2019. E soma mais de um quinto das infecções globais.

"Este vírus atingiu todos os cantos do mundo e mudou o curso da história", disse Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em uma entrevista coletiva.

"E embora estejamos vendo algum alívio do vírus nos países do hemisfério norte, para a maioria dos países de nossa região o fim ainda é um futuro distante", apontou.

A OPAS disse que as infecções estão diminuindo nos Estados Unidos e Canadá, enquanto reportou altas no México, especialmente nos estados de Quintana Roo e Baja California e na Cidade do México.

Também observou um aumento de novas infecções por coronavírus em Belize, Panamá e Guatemala, bem como em Cuba, República Dominicana e São Cristóvão e Névis. E disse que a situação no Haiti está piorando.

Na América do Sul, muito atingida nos últimos meses pelo vírus, os casos continuam aumentando na Colômbia, Brasil, Bolívia e Uruguai. Na Argentina, embora tenha ocorrido uma redução, ainda há uma incidência elevada.

Etienne descreveu as perspectivas como "preocupantes" e enfatizou que apenas uma em cada dez pessoas na América Latina e no Caribe foi totalmente vacinada contra a covid-19.

"Atualmente, poucos lugares estão se beneficiando do potencial de proteção total das vacinas, pois existe uma grande lacuna de acesso em nossa região", denunciou.

"Isso é inaceitável, e o surgimento de variantes torna ainda mais urgente acelerar o fornecimento para os locais com maior transmissão", disse.

Etienne também alertou sobre o risco de um aumento nas infecções por covid-19 nas Américas devido às férias de verão no norte, a temporada de furacões e o impacto da gripe no inverno austral.


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