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Estado de Minas CARACAS

Venezuela anuncia compra de 12 milhões de doses de candidata a vacina anticovid de Cuba


24/06/2021 19:47

O governo venezuelano anunciou nesta quinta-feira (24) que assinou um "contrato de fornecimento" de 12 milhões de doses da Abdala, vacina candidata cubana contra a covid-19, que, segundo o laboratório que a desenvolveu, tem eficácia de 92% e aguarda a aprovação da OMS.

"Queríamos agradecer que esta vacina seja incorporada ao processo de imunização e ao plano de vacinação da Venezuela e assinamos contrato para o fornecimento de 12 milhões de vacinas Abdala, que estaremos recebendo nos próximos meses", anunciou a vice-presidente, Delcy Rodríguez.

Delcy recebeu no aeroporto internacional de Maiquetía, que atende a Caracas, um primeiro lote de 30.000 doses, cobrindo uma população de 10.000 pessoas, sendo necessárias três aplicações.

"Esta é essencialmente uma doação que Cuba faz ao nosso país irmão", disse Eulogio Pimentel, vice-presidente da BioCubaFarma, empresa farmacêutica estatal responsável pela Abdala, em coletiva de imprensa em Havana. Esse primeiro lote que chegou à Venezuela não faz parte dos 12 milhões de vacinas acordadas, esclareceu Pimentel.

Em 21 de junho, a farmacêutica BioCubaFarma anunciou que a vacina candidata fabricada por Cuba tem uma eficácia de mais de 92%, sendo o primeiro imunizante contra o novo coronavírus criado na América Latina.

Autoridades científicas da ilha informaram no fim de semana passado que a Soberana 2, sua outra candidata no combate à pandemia de covid-19, completou suas três fases de teste e alcançou uma eficácia de 62% com duas doses, das três existentes nos imunizantes desenvolvidos em Cuba.

Nem a Abdala, nem a Soberana 2, receberam ainda a aprovação da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou da autoridade reguladora cubana, mas ambas estão sendo administradas à população da ilha.

A Venezuela, que espera vacinar 70% de sua população de 30 milhões de habitantes este ano, iniciou em fevereiro a aplicação das vacinas Sputnik V e Sinopharm. O governo também negocia a aquisição de vacinas por meio do sistema Covax, da OMS.


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