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Estado de Minas WASHINGTON

EUA impõem restrições a cinco empresas chinesas por trabalho forçado


24/06/2021 12:33

Os Estados Unidos proibiram nesta quinta-feira (24) a importação de materiais de painéis solares de uma empresa chinesa e impuseram restrições comerciais a outras quatro companhias por suposto uso de trabalho forçado na região de Xinjiang.

Em um comunicado, a Casa Branca informou que a Hoshine Silicon Industry Co., com sede em Xinjiang, não poderá vender seus produtos nos Estados Unidos, devido a "informações que indicam razoavelmente que a Hoshine usou trabalho forçado para produzir seus produtos à base de silicone".

Ao mesmo tempo, o Departamento de Comércio americano anunciou que a Hoshine e outras quatro empresas de Xinjiang estarão sujeitas a severas restrições para obter matérias-primas, software e tecnologia nos Estados Unidos por sua participação no sistema de uso de trabalho forçado.

"Essas ações demonstram nosso compromisso de impor custos adicionais à República Popular da China (RPC) por se envolver em práticas de trabalho forçado cruéis e desumanas", declarou a Casa Branca no comunicado.

"Os Estados Unidos acreditam que o trabalho forçado patrocinado pelo Estado na região de Xinjiang é uma afronta à dignidade humana e um exemplo das práticas econômicas injustas na RPC", acrescentou.

Nesse sentido, comentou que o uso de mão de obra forçada faz parte do esforço sistemático de Pequim para reprimir milhões de uigures - o maior grupo étnico em Xinjiang e majoritariamente muçulmano - e outras minorias nesta região do extremo-oeste. De acordo com o governo dos EUA, é uma prática que inclui tortura, violência sexual e prisões em massa em campos de trabalho forçado.

A proibição das importações da Hoshine se soma a ações semelhantes contra produtores e consumidores de produtos de algodão, tomate e produtos feitos com cabelo da região.

As outras quatro empresas afetadas incluem duas fabricantes de materiais de polissilício para a indústria de painéis solares - a Xinjiang Daqo New Energy e a Xinjiang GCL New Energy Material Technology -, a processadora de alumínio Xinjiang East Hope Nonferrous Metals e a estatal Xinjiang Production and Construction Corps, já sujeita a restrições por suas atividades no setor do algodão.

Recentemente, os Estados Unidos também impuseram uma proibição de importação a uma grande empresa pesqueira chinesa, a Dalian Ocean, pelo uso de trabalho forçado, em um assunto sem relação com Xinjiang e os uigures.


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