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Estado de Minas PARIS

Unesco recomenda incluir Veneza na lista de patrimônio mundial em perigo


22/06/2021 07:17

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) recomendou, nesta terça-feira (22), a inclusão de Veneza e de Budapeste na lista de patrimônio mundial em perigo, assim como a retirada da zona portuária de Liverpool desta classificação, devido a vários projetos de desenvolvimento que estariam ameaçando locais históricos.

A Unesco publicou essas recomendações a um mês da próxima sessão de seu comitê de patrimônio mundial, que acontecerá na China, de 16 a 31 de julho.

Em Veneza, o impacto do turismo de massa foi um dos critérios que levaram a instituição com sede em Paris a solicitar a inclusão da cidade italiana na lista de patrimônio em perigo.

Em Budapeste, estão na mira da Unesco as margens do Danúbio e o bairro do Castelo de Buda. A causa: demolições "inadequadas" e reconstruções em grande escala, especialmente de prédios altos, que desvirtuariam esses locais históricos.

A Grande Barreira de Corais também pode entrar na lista de patrimônio mundial em perigo, devido à deterioração provocada pela mudança climática.

Em relação à zona portuária de Liverpool, a ameaça da Unesco é ainda mais forte, já que se trata de retirar o local por completo da lista de patrimônio mundial.

Segundo a Unesco, o grande projeto de desenvolvimento das docas da cidade dos Beatles, chamado "Liverpool Waters", é uma ameaça a edifícios históricos. Apesar das repetidas advertências da Unesco, o projeto não foi paralisado.

O prefeito de Liverpool, Steve Rotheram, lamentou a recomendação da Unesco.

"Isso é profundamente decepcionante. Estamos orgulhosos da nossa história, mas nosso patrimônio é uma parte vital da revitalização" da cidade, disse ele em um comunicado publicado nas redes sociais.

"Peço a vocês (em referência à Unesco) que aceitem nosso convite para virem visitar a cidade, em vez de tomarem sua decisão em uma mesa do outro lado do planeta", acrescentou.

Outro local ameaçado com a mesma sanção é a Reserva Natural de Selous, na Tanzânia, devido à caça ilegal em massa.


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