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Estado de Minas LONDRES

Investigação aponta 'graves falhas' de segurança em atentado no Manchester Arena


17/06/2021 14:12

Uma investigação judicial britânica apontou nesta quinta-feira (17) "graves falhas" e "sérias deficiências" no serviço de segurança do Manchester Arena, estádio onde foi realizado um ataque que matou 22 pessoas após um show de Ariana Grande em 2007.

Em 22 de maio de 2017, um britânico de origem líbia, Salman Abedi, de 22 anos, detonou uma bomba do lado de fora do espaço depois de uma apresentação da estrela pop americana, matando 7 menores e 15 adultos e ferindo uma centena de pessoas.

"Abedi deveria ter sido identificado no dia 22 de maio de 2017 como ameaça pelos responsáveis pela segurança da Arena, que deveriam ter realizado uma resposta rápida", finaliza em seu relatório o responsável pela investigação, John Saunders.

"Se isso tivesse acontecido, provavelmente Salman Abedi também teria detonado seu dispositivo, mas é altamente provável que a perda de vidas e ferimentos teriam sido menores", ressaltou, lembrando que "apenas uma das 22 pessoas mortas" havia deixado o local 15 minutos antes do ataque.

A investigação se concentrou nas ações da operadora do estádio, a SMG, do seu provedor de segurança, Showsec, e da Polícia de Transporte Britânica, que patrulhava a área adjacente à estação de trem de Manchester Victoria.

Saunders considera essas três entidades "as principais responsáveis" por uma "série de oportunidades perdidas" de prender o autor do atentado.

Por exemplo, um agente da polícia de transportes britânica deveria estar presente no final do show no saguão da Arena, onde a bomba explodiu, mas ninguém estava lá.

Um segurança da Showsec, que tinha 18 anos na época, afirmou durante a investigação que teve um "mau pressentimento" ao ver Abedi cinco minutos antes do ataque, mas não o abordou por medo de ser considerado racista. No entanto, ele tentou por rádio avisar a sala de controle, mas não teve sucesso.

Uma pessoa do público também mencionou o invasor em aviso aos serviços de segurança cerca de 15 minutos antes da explosão.

O irmão do homem-bomba, Hashem Abedi, foi condenado à prisão perpétua no ano passado por ter desempenhado um "papel fundamental" no ataque, cuja vítima mais jovem tinha oito anos.


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