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Estado de Minas LONDRES

Fechamento do espaço aéreo bielorrusso não serve a companhias aéreas, diz diretor da Ryanair


15/06/2021 14:41

O diretor-geral da Ryanair, Michael O'Leary, se opôs nesta terça-feira (15) a uma suspensão a longo prazo dos sobrevoos em Belarus, decidida após a aterrissagem forçada de um avião de sua empresa em Minsk e a detenção de um opositor que estava a bordo.

Desde que o voo que cobria a rota Atenas-Vilnius, em 23 de maio, foi forçado a pousar pelos controladores bielorrussos que alegaram um alerta de bomba, que se revelou falsa, para fazê-lo, o Reino Unido e a União Europeia pediram às suas companhias para evitarem sobrevoar este espaço aéreo.

Ao denunciar a detenção do opositor Roman Protasevich, de 26 anos, e a da namorada dele, também suspenderam a autorização de operações da principal companhia aérea do país, a Belavia.

Ao forçar a aterrissagem sob qualquer pretexto, as autoridades bielorrussas "claramente cometeram uma violação premeditada de todas as regras da aviação internacional", avaliou O'Leary perante uma comissão parlamentar encarregada dos transportes.

Mas impedir o sobrevoo do espaço aéreo bielorrusso "não é de nosso interesse a longo prazo, nem da indústria, nem dos passageiros", destacou.

Amplamente denunciado pela comunidade internacional, o pouso forçado da aeronave é alvo de uma investigação da agência das Nações Unidas para o transporte aéreo, a OACI, que publicará um relatório nas próximas semanas.

RYANAIR HOLDINGS PLC


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