No domingo à noite, Lapid, ex-astro da televisão, conversou com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e com o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
"Nossas relações com os países da União Europeia não são boas o bastante, nossas relações com muitos governos foram negligenciadas e se tornaram hostis", afirmou em uma cerimônia em Jerusalém para o início de suas funções.
"Gritar para todo o mundo que é antissemita não é uma política ou um programa de trabalho, mesmo que às vezes pareça justo", acrescentou.
No poder em Israel durante 12 anos, Benjamin Netanyahu manteve relações tensas com o ex-presidente americano Barack Obama, e depois mais cordiais com seu sucessor, o republicano Donald Trump, a quem chamou de "melhor amigo" que o país já teve na Casa Branca.
A relação "com o Partido Democrata dos Estados Unidos foi negligenciada e perigosa (...), o governo (Netanyahu) fez uma aposta terrível, imprudente e perigosa ao focar exclusivamente no Partido Republicano e abandonar a abordagem bipartidária de Israel", declarou Lapid.
O novo ministro considerou "importante" o apoio dos "evangelistas cristãos", mas "mais importante" ainda o bom entendimento entre as diferentes correntes do judaísmo (reformista, conservador, ortodoxo).
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JERUSALÉM
Lapid quer encerrar relações 'hostis' entre Israel e aliados
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