Jornal Estado de Minas

QUITO

Prefeito de Quito apela da destituição por descumprimento de funções

O prefeito de Quito, Jorge Yunda, processado e com tornozeleira eletrônica por suspeita de corrupção, apelou nesta terça-feira (8) a uma corte eleitoral contra sua destituição, decidida pelo conselho metropolitano, que considerou que ele descumpriu suas funções.



Yunda, removido do cargo há uma semana, apresentou a apelação ao Tribunal Contencioso Eleitoral (TCE), encarregado de julgar e fazer cumprir as normas eleitorais.

O funcionário argumentou perante o organismo que 14 dos 21 vereadores que votaram por sua destituição descumpriram formalidades e procedimentos legais.

O TCE tem dez dias para se pronunciar em última instância. Enquanto isso, Yunda - que não participou da reunião na qual sua remoção foi decidida - continuará no cargo.

Uma organização civil propôs a destituição do prefeito, acusando-o de ter descumprido suas funções e disposições legais, como a atribuição de cotas de participação civil e prestação de contas.

Eleito em 2019 para um mandato de quatro anos, Yunda enfrenta um julgamento por suspeita de corrupção pela compra de 100.000 testes para detectar a covid-19, que teria deixado um prejuízo de 4,2 milhões de dólares ao município, segundo a Procuradoria.

O crime de peculato é punido no Equador com prisão de dez a treze anos.

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