"A marcha será celebrada na terça-feira, 15 de junho, em um trajeto que será determinado pela polícia e os organizadores da passeata", informou um comunicado divulgado após uma reunião do gabinete de segurança israelense.
Esta "Marcha das Bandeiras", que inicialmente seria realizada na quinta-feira, foi convocada por várias personalidades da extrema direita nacionalista israelense e buscava reunir centenas de pessoas na quinta-feira na Cidade Velha de Jerusalém.
Na manhã de segunda-feira, o movimento palestino Hamas tinha ameaçado com uma nova escalada de violência se a marcha fosse mantida.
"Advertimos à ocupação contra a possibilidade de que a marcha de colonos se aproxime de Jerusalém (oriental) e da Esplanada das Mesquitas", declarou em um discurso Khalil Al Haya, encarregado do Hamas, que governa na Faixa de Gaza.
A marcha controversa estava relacionada com o "Dia de Jerusalém", que para os israelenses celebra a "reunificação" da cidade em 1967. A marcha já tinha sido cancelada no dia 10 de maio, quando as tensões alcançaram o auge entre manifestantes palestinos e forças de segurança israelenses.
Os organizadores cancelaram a marcha na segunda pois o trajeto não tinha sido autorizado pela polícia.
A nova data seria dois dias depois de o Parlamento israelense decidir o voto de confiança da nova coalizão governamental anti-Netanyahu.
JERUSALÉM