"Estou me aproximando de Kiev", revelou Gudkov no Facebook, uma postagem que ele confirmou como autêntica à AFP, acrescentando que fontes próximas do Kremlin lhe disseram que se ele não fosse embora, seria preso por um processo criminal que considera "falso."
Gudkov, 41, foi preso esta semana junto com outro conhecido detrator do Kremlin, Andrei Pivovarov (39), preso em um avião com destino a Varsóvia minutos antes da decolagem.
Gudkov foi detido como parte de uma investigação sobre aluguéis não pagos em 2015 e pode pegar até cinco anos de prisão. Seus apoiadores alegaram que sua prisão constituiu uma forma de punição por seu plano de se candidatar nas próximas eleições.
Ele acabou sendo libertado sem acusações na noite de quinta-feira.
Enquanto isso, Pivovarov, ex-diretor da organização Rússia Aberta, permanece na prisão, tendo comparecido na quarta-feira ao tribunal, que ordenou sua detenção de dois meses até o julgamento.
FACEBOOK
MOSCOU