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Estado de Minas JERUSALÉM

Coalizão para barrar Netanyahu toma forma em Israel

Partidos se articulam para interromper mandato do atual chefe do governo local


05/06/2021 17:57 - atualizado 05/06/2021 18:13

Netanyahu tem sido alvo de contestações por parte do Parlamento de Israel(foto: AFP / POOL / YONATAN SINDEL)
Netanyahu tem sido alvo de contestações por parte do Parlamento de Israel (foto: AFP / POOL / YONATAN SINDEL)
O voto de confiança do Parlamento israelense ao novo governo, que poria fim ao mandato de Benjamin Netanyahu, poderia ocorrer na próxima quarta-feira ou na segunda-feira seguinte, de acordo com a imprensa israelense, após anúncio prévio do presidente do Knesset em sessão plenária.

O chefe do Parlamento israelense, Yariv Levin, próximo de Netanyahu, indicou na noite de sexta-feira que apresentará oficialmente na segunda-feira, em sessão plenária, a formação de um governo pelo chefe da oposição, o centrista Yaïr Lapid.

Este anúncio formal desencadeará o processo que dará aos 120 deputados do Knesset a possibilidade de votar a favor ou contra a confiança no governo heteróclita formado por Lapid com dois partidos de esquerda, dois de centro, três de direita (incluindo o Yamina, da direita radical nacionalista religiosa) e a formação árabe islâmica Raam.

Esses oito partidos são opostos em quase tudo, exceto na vontade de remover Netanyahu do poder. Segundo o acordo de coalizão, o chefe de Yamina, Naftali Bennett, chefiaria o novo governo por dois anos e depois deixaria seu lugar para Yaïr Lapid.

Após a formação no limite do prazo na quarta-feira à noite desta coalizão anti-Netanyahu, surgiram temores sobre a possibilidade de que Levin, membro do Likud, partido no poder do primeiro-ministro (à direita), adie a convocação para uma votação, na esperança de que alguns parlamentares mudem de ideia sob pressão de Netanyahu.

Nos últimos dias, os apoiadores do primeiro-ministro, julgado por "corrupção" em três casos, algo sem precedentes para um chefe de governo em exercício em Israel, organizaram manifestações em frente à casa de Nir Orbach, membro do Yamina, que afirmou a Bennett não ter certeza se irá apoiar tal aliança.

Se Orbach votar contra a coalizão, esta não alcançaria a maioria necessária (61 deputados em 120), provavelmente levando a uma quinta eleição em pouco menos de dois anos.


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