"Convidamos os rohingyas a unirem suas forças com as nossas e se juntarem a outros para participar desta Revolução da Primavera contra a ditadura militar", escreveu o "governo de unidade nacional" (GUN) em um comunicado.
Deputados da Liga Nacional para a Democracia (LND), o partido da líder derrubada pelo exército em 1 de febrero Aung Sang Suu Kyi, fazem parte deste executivo que busca reunir dissidentes e grupos étnicos.
O governo de resistência prometeu anular uma lei de 1982 sobre a cidadania, que os rohingyas consideram discriminatória, e conceder a cidadania a todos os membros desta minoria perseguida nascidos em Mianmar.
Outra das promessas é a repatriação de centenas de milhares de refugiados rohingyas que se amontoam em acampamentos em Bangladesh, "quando for possível realizar de forma voluntária, de forma segura e com dignidade".
Mais de 740.000 rohingyas se refugiaram no vizinho Bangladesh devido a uma violenta campanha militar em 2017 que a ONU condenou e classificou como operação de "limpeza étnica".
Mais de 600.000 rohingyas se encontram no estado de Rajine, no norte de Mianmar, confinados em campos ou em suas aldeias e sem acesso a cuidados médicos.
YANGON